terça-feira, 7 de outubro de 2008

:.Farta Faltura.:*


No tictac da insanidade
Em alta produtividade
Existe algo que falta
Não é a falta de algo
Nem o vazio de um tanto
É ausência de branco
É a falta de espaço forjada no aço
Na densidade oca do tempo integral
E da integração da cultura do capital

A eliminação da dispersão industrial
Aplicada ao aproveitamento de pessoal
O total aproveitamento,
Sem lugar pra questionamento.

Faltam sobras, falta poeira
Falta a poeira dos cantos
Faltam cantos, falta o canto
Sobra uma falta indiferente
E falta um cantinho quente.


*O primeiro título que dei a este poema foi "Falta", mas na hora de postar veio a iluminação rítmica-aliterária. Rs

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ontem.

A cavalo ou a jato, o tempo passa. ;x

Estou amando ter-me de volta. Não que tenha estado fora, mas estive longe. Tudo que eu queria era voltar a ser eu mesma sem ter que voltar atrás. Viajei milhares de quilômetros num acelerador de partículas e me sobravam partes porque havia perdido um pedaço de mim. Não sei quando ou se volto, mas não preciso me recuperar; no final das contas, a propriedade hepática não é uma exclusividade hepática.

(...)

Enfim. Morri de saudades de mim. Mas já ressucitei, rs

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Complexo Acadêmico


Tirando a poeira do blog e fazendo ele ter uma utilidade... [?]

Estou tentando ser responsável e elaborar logo o tema pra minha monografia, para que no semestre em que pegar a mardita, só sejam necessários ajustes técnicos. Acontece que penso mil temas e sempre acho que tudo que eu vou escrevo é ridículo e irrelevante. Da mesma forma que sempre achei que não tava aprendendo porra nenhuma na faculdade. Talvez seja verdade que Adm. seja uma merda. Ou que eu seja uma imbecil completa por pensar isso. Ou que eu seja MUITO retardada por ter entrado em Adm. Ou que eu seja só uma imbecil. Rs. Ah, tomar no cu.

Pois é, depois de muito pensar, [?] descobri que o tal complexo de inferioridade acdêmica era na verdade decorrente de uma megalomania de querer descobrir a bolacha de goma em uma monografia. Não defendendo a mediocridade, mas tipo. É só uma monografia, e eu meio que tava com umas idéias que só um doutorado me daria autoridade suficiente para escrever. Não falo de autoridade só pelo status, mas autoridade sobre minhas palavras mesmo.

Então... O melhor é que achei os materiais das minhas matérias preferidas dos semestres passados e resolvi fazer um "portfólio" desse material produzido, para que, quem sabe, quando eu vê-los todos todos, consiga amadurecer as idéias. É como reunir as esferas do Dragão e esperar pelo Shen Long da iluminação acadêmica. Rs





Viu como sou uma nerd aplicada?

domingo, 13 de julho de 2008

.2.


Por que a imparidade do par sempre é uma referência à Perfeição ao mesmo tempo em que "o segundo", o "nº 2", é sempre mal-visto, seja a perspectiva física, temporal, emocional, etc, etc?
Se o sublime depende da existência/presença do segundo elemento, porque tanta repulsa a ele, em sê-lo em determinado contexto, em considerar sua existência ou até aceitá-la, mas com a premissa de que seja algo inferior? Não há sentido em ser um Um sem o Dois. Ninguém é Dois sozinho, nenhum Dois é menor que o seu Um, nenhum Um é superior ou autosuficiente do seu Dois e sempre seremos Dois em alguma perspectiva, com exceção da perspectiva autista, rs. Engraçado que a maioria das pessoas inverte os papéis e esquece que todos somos Um, diante do espelho. Fugimos da idéia de que todos seremos o Dois de alguém, mas aceitar isso é tão importante em nossa identificação como unidade quanto no engrandecimento do nosso segundo elemento perspectivo, que é proporcional ao nosso auto-conhecimento e reconhecimento.


Isso não é um quadro, é uma onça em tamanho real atrás do vidro atrás de mim. Rs

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Começando de verdade.


Ok. Vamos escrever alguma coisa decente.
Eu sempre tive uma antipatia por Blog, acho que porque sou preguiçosa mesmo. eu gostava de chegar no Fotolog

É...

É, chegay.
blog, comofas/